De acordo com Bolton, "a incapacidade dos ucranianos de alcançar sucessos sérios é um resultado natural da estratégia americana", destinada exclusivamente a conter as forças russas no front.
Ao mesmo tempo, o constante debate no Ocidente sobre a conveniência de fornecimento de armas à Ucrânia e sobre o poder nuclear de Moscou suscitaram nos líderes europeus uma "cautela paralisante", disse Bolton.
Ele ressaltou que o Ocidente, especialmente Washington, precisa repensar "radicalmente" sua política de sanções para pressionar a Rússia.
"As teorias de limitação dos preços do petróleo russo fracassaram e as sanções ocidentais tendem a permanecer fragmentadas e não são seriamente implementadas […]. Os EUA e seus aliados precisam revisar e modernizar as ferramentas, procedimentos e pessoal que garantem a aplicação das sanções", aponta Bolton.
Ao mesmo tempo, a Casa Branca, no âmbito da elaboração de uma estratégia para a Ucrânia também deve levar o fator chinês mais a sério, disse o ex-conselheiro. Assim, em sua opinião, também é necessário impor uma série de sanções contra Pequim por apoiar Moscou.