De acordo com Shoigu, a Rússia pode ajudar Cuba, Venezuela e Nicarágua a adaptar seus exércitos com equipamentos modernos.
A Rússia agradece o apoio de Cuba, Venezuela e Nicarágua à operação especial desde seu início e pode compartilhar a experiência de adaptação do Exército às operações militares modernas, segundo Shoigu.
"Nós estamos sinceramente gratos às entidades militares de Cuba, Venezuela e Nicarágua por apoiarem a operação militar especial desde o seu início. No âmbito dos programas de cooperação vigentes, estamos prontos para compartilhar a experiência de adaptação das forças com as ações militares na guerra moderna", declarou Shoigu na XI Conferência de Moscou sobre Segurança Internacional.
Shoigu, observou também a necessidade de estreitar os contatos com parceiros do Brasil, Bolívia, Peru, México e Argentina.
"As consultas e as trocas de delegações devem ser intensificadas nas novas condições de oposição aos EUA e seus aliados", afirmou.
Conflito na Ucrânia
O ministro russo também falou sobre os recursos militares ucranianos e o envolvimento ocidental no conflito.
"Os resultados preliminares das operações de combate mostram que os recursos militares da Ucrânia estão quase esgotados", declarou o ministro da Defesa russo.
Shoigu também destacou o processo dos EUA esvaziarem os estoques militares dos seus parceiros sob pretexto de apoiar Zelensky.
"De fato, está sendo realizada uma limpeza do mercado para os produtos da indústria militar norte-americana. Todavia, os parceiros terão que pagar pelas novas armas muito dinheiro e concordar com a restrição da sua soberania na esfera de segurança", resumiu o ministro russo.
O ministro da Defesa da Rússia afirmou que a operação especial russa colocou um fim à dominação coletiva do Ocidente na esfera militar, com cada vez menos países interessados em seus armamentos.
Shoigu também destacou que a derrota dos neofascistas ucranianos apoiados pelo Ocidente servirá como um fator de oposição ao neocolonialismo moderno.
Ele também destacou que a política de defesa na Europa está totalmente subordinada aos interesses dos EUA.
Shoigu ressaltou mais uma vez que a Rússia não está lutando contra a Ucrânia, mas sim contra todo o Ocidente coletivo.
"Hoje, contra a Rússia estão lutando não as Forças Armadas da Ucrânia, mas todo o Ocidente coletivo, ao qual recentemente se juntaram alguns Estados da região da Ásia-Pacífico", enfatizou.
Foi observado por ele que os conselheiros ocidentais usam o Exército ucraniano para treinar a implementação de novas versões de ações militares.
"Os conselheiros estrangeiros usam os soldados ucranianos para treinar diferentes opções de condução de operações com uso de armas ocidentais, enquanto o regime de Zelensky fornece seus soldados para esses experimentos", afirmou.
De acordo com o ministro russo, é por essa razão que o número de perdas sofridas pelo Exército ucraniano pouco importa para os conselheiros estrangeiros.
Por fim, Shoigu destacou que a fabricação de tanques, mísseis, artilharia e drones será expandida consideravelmente na Rússia no marco da operação especial.