O gabinete do chanceler alemão, Olaf Scholz, excluiu no último minuto a cláusula correspondente do projeto de lei de financiamento orçamentário aprovado nesta quarta-feira, de acordo com a Reuters, acrescentando que, dessa forma, a Alemanha vai poder continuar visando seu atual compromisso de gastar 2% do PIB em defesa em média durante um período de cinco anos.
Quando solicitada a comentar sobre o assunto, a porta-voz do governo alemão, Christiane Hoffmann, disse a repórteres que os planos para atingir a meta de gastos militares de 2% ainda são válidos para Berlim. No entanto, ela se recusou a dar mais comentários sobre a mudança na lei orçamentária.
Os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) estabeleceram a meta de gastos de defesa de 2% em 2014, esperando alcançá-la até 2024. No entanto, os gastos militares em muitos dos Estados-membros ainda estão significativamente abaixo do valor acordado.