O governo ucraniano tende a acabar com a contraofensiva improdutiva, contudo, o comandante das Forças Armadas da Ucrânia, Valery Zaluzhny, quer que os combates continuem.
Informações indicam que a trupe de Zaluzhny quer a continuidade dos confrontos, mesmo com o questionamento político no país sobre se os combates fariam sentido agora.
"Há algumas questões do lado político sobre se isso faz mais sentido agora. Ou faz sentido consolidar onde for possível, em algumas áreas, e aliviar a pressão sobre as linhas de fornecimento e reservas?", afirmou uma fonte ligada ao governo ucraniano.
Além disso, as autoridades do governo suspeitam que foram enganadas pelos militares do país, que teriam fornecido "avaliações com excesso de otimismo" do progresso da contraofensiva, segundo fonte.
A contraofensiva ucraniana foi lançada em junho, e já resultou na morte de aproximadamente 43 mil combatentes e na eliminação de 4.900 unidades de equipamentos militares, conforme o Ministério da Defesa russo.