O incidente, ocorrido na quinta-feira (17) e divulgado hoje (18), foi "uma perigosa provocação militar" e a Coreia do Norte está considerando medidas para impedir futuras incursões, disse um porta-voz não identificado do Estado-Maior do Exército do Povo Coreano, segundo a agência de notícias estatal norte-coreana KCNA citada pela Reuters.
"Em 17 de agosto, houve outro incidente com aeronaves de reconhecimento estratégico dos EUA, que entraram no espaço aéreo sobre nossa zona econômica exclusiva [...] decole no ar na área de voo de aeronaves de reconhecimento estratégico americanas para escoltá-los", disse o comunicado.
O incidente ocorreu antes da uma cúpula desta sexta-feira (18) entre Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão. Seul e Washington também devem começar 11 dias de exercícios militares conjuntos na próxima segunda-feira (21).
O presidente Joe Biden se reunirá em Camp David, em Maryland, com o presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol e o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida, na esperança de estreitar os laços entre Seul e Tóquio em meio a ameaças nucleares da Coreia do Norte e em um momento em que a influência regional da China está crescendo.