"Hoje [19], em cumprimento ao programa de voo do Luna-25, foi enviado um impulso para a transição do módulo para a órbita de pré-pouso. Durante a operação, ocorreu uma situação de emergência a bordo da estação automática, que não permitia realizar a manobra com os parâmetros especificados", disse a Roscosmos.
Os especialistas da agência espacial russa estão analisando a situação, afirmou a agência.
Também hoje (19) mais cedo, especialistas disseram que instrumentos do módulo de pouso automático Luna-25 foram ativados várias vezes durante seu voo ao longo da órbita lunar, produzindo os primeiros resultados científicos da missão.
"A espaçonave Luna-25 [...] continua seu voo ao longo da órbita circular do satélite artificial da Lua. Durante o vo, várias ativações de equipamentos científicos criados no Instituto de Pesquisa Espacial da Academia de Ciências da Rússia foram realizadas."
O detector ADRON-LR de nêutrons e raios gama detectou as linhas mais intensas de elementos químicos do solo lunar no espectro de energia dos raios gama, acrescentou a corporação espacial.
Os especialistas também processaram duas fotos da cratera Zeeman, localizada no outro lado da Lua, com 190 quilômetros de diâmetro e oito quilômetros de profundidade.
Os cientistas acreditam que ele foi formado por um impacto muito forte, o que é possível quando a velocidade do que impactou é muito alta ou sua substância é muito densa.