De acordo com a emissora, até 20 países da UE são contra o embargo, assegurando que a decisão de Varsóvia significaria uma violação da lei europeia.
A Polônia teme que alguns Estados imponham contramedidas comerciais, em particular a Alemanha, segundo fontes citadas pela emissora.
Ainda não se sabe se os poloneses contarão com o apoio de outros países que também restringiram as importações de produtos agrícolas ucranianos, como a Bulgária, Hungria, Eslováquia e Romênia.
Em abril, estes países proibiram unilateralmente as importações de grãos e outros produtos agrícolas ucranianos, já que os envios, devido ao baixo preço dos produtos, desestabilizam seus mercados nacionais, ameaçando a renda dos agricultores locais, além de provocar o descontentamento da população, desencadeando protestos.
Contudo, posteriormente, essas medidas foram suspensas por decisão da Comissão Europeia de impor um embargo temporário a quatro produtos alimentícios da Ucrânia (trigo, milho, colza e sementes de girassol) até 15 de setembro.