Os países membros do BRICS juntos têm o potencial de transformar significativamente a economia global e as relações internacionais, declarou o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa em um discurso à nação na véspera da cúpula do BRICS.
"Os países do BRICS podem coletivamente moldar a dinâmica global e, trabalhando juntos, podem levar a mudanças significativas na economia mundial e nas relações internacionais", disse o líder sul-africano.
Ele também considera que o valor dos países do BRICS, que possuem mais de 40% da população mundial, vai além da sua dimensão, e que, como associação, o BRICS desempenha um papel importante no mundo devido ao seu poder econômico, potencial de mercado, influência política e cooperação para o desenvolvimento.
Além disso, Ramaphosa observou que, juntos, os membros do bloco "usaram sua voz coletiva para apelar para um mundo mais justo, equilibrado e gerenciado".
O BRICS atualmente é composto por cinco nações: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, mas recentemente, pelo menos 19 países expressaram o desejo de ser juntar a este bloco, incluindo a Argentina, Irã, Argélia, Tunísia, Turquia, Arábia Saudita, Egito entre outros.
Recentemente, o analista internacional Jorge Castro em entrevista à Sputnik observou que para o mundo, e em primeiro lugar para os países emergentes, o que acontece no BRICS é muito mais importante e relevante do que o que acontece no G7.