Um funcionário chinês, citado pelo jornal, afirmou que com a ampliação do BRICS representando a mesma proporção do PIB mundial que o G7 a voz coletiva do bloco será mais forte.
O jornal também destacou que dirigentes e chefes de Estado de mais de 60 países foram convidados para a cúpula que ocorrerá entre os dias 22 e 24 de agosto.
Até o momento, 23 países expressaram interesse em ingressar ao BRICS, incluindo Argentina, Irã, Argélia, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Turquia, Tunísia e Venezuela.
Por sua vez, fontes familiarizadas com as posições da China e Índia declararam ao jornal que estão aumentando as discordâncias entre Pequim e Nova Deli sobre se o bloco deve se tornar em um clube de não alinhados que defenda os interesses econômicos dos países em desenvolvimento ou uma força política que desafie abertamente o Ocidente.
O FT ressaltou que um diplomata brasileiro afirmou que condições claras devem ser estabelecidas como base para qualquer expansão, observando ser quase impossível que todos os países ingressem ao mesmo tempo no BRICS.