Panorama internacional

Ocidente pode entrar 'numa fria' devido à falta de combustível para aquecimento e geração de energia

O diesel, combustível usado para o transporte, aquecimento e para a geração de eletricidade, enfrenta escassez de produção, em um momento em que o Hemisfério Norte se aproxima do período de maior consumo, o inverno.
Sputnik
Apesar de os preços ainda estarem abaixo de 2022, a escassez indica que o mundo não pode se dar ao luxo de enfrentar surpresas no mercado, já que as restrições de oferta podem surgir a qualquer momento.
Eugene Lindell, chefe de produtos refinados na consultoria do setor FGE, afirmou à Bloomberg que é preciso preparar os estoques neste momento, já que seu consumo vai aumentar consideravelmente a partir de setembro, e os estoques podem não ser suficientes para suprir as necessidades.
Ele também destacou que as preocupações com a situação do diesel estão concentradas na Europa e na Costa Atlântica dos EUA.
Os mercados mundiais de petróleo foram abalados nas últimas semanas pelas restrições nas refinarias, que diminuíram os suprimentos globais em um momento em que os produtores de petróleo bruto, incluindo a Arábia Saudita, estão mantendo barris fora do mercado.
"A perspectiva do suprimento de diesel e gasóleo na Europa está apertada [...] A demanda deverá aumentar mês a mês até novembro", alertou Emma Howsham, analista de pesquisa de mercados de refino e produtos de petróleo da Wood Mackenzie.
Em meio à escassez de fornecimento, os mercados passaram a observar de perto a China, enquanto suas refinarias aguardam uma nova rodada de cotas de exportação de combustível do governo, que permitiria a manutenção do envio de combustíveis. Mesmo assim, a situação continuaria sendo crítica.
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