Cúpula do BRICS 2023

Brasil não tem problema com nenhum dos candidatos a integrar o BRICS, diz Celso Amorim

Celso Amorim, assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, diz que o Brasil vê com bons olhos todas as 22 candidaturas para adesão ao BRICS. No entanto, o Brasil quer equilíbrio geográfico e representatividade no processo de seleção dos novos países do grupo.
Sputnik
Nesta quarta-feira (23), o assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Celso Amorim, conversou com jornalistas sobre a adesão de novos membros ao bloco BRICS.
"Temos 22 países pedindo para entrar, mas não poderão entrar todos de uma vez, não é possível", comentou Amorim.

"Dos países que estão colocados, não vou dizer que temos um critério absoluto, mas é natural que busquemos um equilíbrio geográfico, que represente uma certa diversidade."

Apesar do debate acerca dos critérios, o diplomata veterano asseverou que "o Brasil não tem problema com nenhum dos nomes que estão colocados".
A expectativa é que a Declaração Final do BRICS, a ser publicada nessa quinta-feira (24), sele a primeira grande onda de expansão do grupo. No entanto, há muita especulação em relação aos países que devem entrar nesta lista, com destaque para o Irã, Argentina, Arábia Saudita, entre outros.
As declarações de Amorim foram feitas pouco antes de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se deslocar para a sessão plenária da 15ª Cúpula do BRICS, onde vai se reunir com os demais chefes de Estado e altos representantes dos países do grupo. O presidente Lula deve realizar declarações à imprensa por volta das 06h00 do horário de Brasília.
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