O Parlacen é formado pela Nicarágua, Guatemala, El Salvador, Honduras, Panamá e República Dominicana. A decisão foi adotada durante a sessão do órgão na capital nicaraguense, Manágua, na segunda-feira (21).
Um grupo de legisladores nicaraguenses propôs a moção, argumentando que o status de observador de Taiwan era "ilegítimo" porque Taipé "carece do reconhecimento como um Estado soberano pelas Nações Unidas".
Os legisladores também observaram que a ONU "considera Taiwan uma província da China continental". Dos seis membros do Parlacen, apenas a Guatemala mantém atualmente laços diplomáticos formais com Taiwan.
O Ministério das Relações Exteriores de Taiwan qualificou a decisão para excluir a ilha autogovernada como uma "conspiração" de Pequim para pressionar Taipé. Por sua vez, o governo chinês considera Taiwan como seu território e saudou a "decisão correta do Parlacen".
Em 1971, a ONU votou para expulsar Taiwan e "restaurar" o governo comunista em Pequim como o único representante da China na organização. Desde então, a maioria dos países manteve o princípio de Uma Só China, abstendo-se de estabelecer laços formais com Taiwan. Pequim, no entanto, tem acusado os EUA de violar essa política vendendo armas para Taipé e se intrometendo nos assuntos internos da China.