Os seis países que tiveram o ingresso aprovado farão parte do BRICS a partir de janeiro de 2024.
Argélia, Argentina, Bangladesh, Bahrein, Belarus, Bolívia, Cuba, Egito, Etiópia, Honduras, Indonésia, Irã, Cazaquistão, Kuwait, Marrocos, Nigéria, Arábia Saudita, Senegal, Palestina, Tailândia, Emirados Árabes Unidos, Venezuela e Vietnã haviam enviado solicitações para ingressar no BRICS.
"Nos últimos dois dias, os líderes do BRICS, na sua 15ª Cúpula, tiveram a oportunidade de realizar discussões tanto a nível privado como na reunião oficial e, no decorrer desses debates, chegaram à conclusão de adotar a Declaração de Joanesburgo II como uma declaração que engloba e aborda as diversas questões sobre as quais os líderes tiveram que decidir", afirmou o líder sul-africano, Cyril Ramaphosa.
Durante três dias, os membros do bloco (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), debateram temas como a adesão de novos membros, a possível criação de uma moeda comum, bem como novas oportunidades comerciais, econômicas e políticas.
Atualmente o BRICS representa mais de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) global e 42% da população mundial.
A cúpula do BRICS está sendo realizada de 22 a 24 de agosto em Joanesburgo, com a presença dos líderes da China, Índia, Brasil e África do Sul. A Rússia é representada pelo ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov. Já o presidente russo, Vladimir Putin, participa da cúpula por videoconferência.
Anteriormente, a chanceler da África do Sul, Naledi Pandor, declarou que os países do BRICS acordaram, na cúpula em Joanesburgo, os princípios-chave de expansão do grupo.