Durante seu discurso, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, deu as boas-vindas aos novos membros do BRICS.
"Ressalto a ampliação do BRICS, com a inclusão de novos membros. Como indicou o Presidente Ramaphosa, é com satisfação que o Brasil dá as boas-vindas aos BRICS a Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã", comentou o presidente Lula sobre a adesão dos novos integrantes do BRICS a partir de 2024.
Lula também destacou a maturidade do BRICS, destacando estar impressionado com os resultados alcançados.
"Estou profundamente impressionado com a maturidade do BRICS, e com os resultados que conseguimos juntos alcançar", destacou Lula.
Durante seu discurso, Lula ressaltou que a diversidade do bloco fortalece a luta por uma nova ordem, envolvendo a pluralidade econômica, geográfica e política.
"Neste mundo em transição, o BRICS nos oferece uma fonte de soluções criativas para os desafios que enfrentamos. A relevância do BRICS é confirmada pelo interesse crescente que outros países demonstram de adesão ao agrupamento", destacou.
Lula também destacou o papel da África do Sul, que mesmo com tantas dificuldades, demonstrou suas capacidades, e que pode vencer os diversos obstáculos na região, sendo uma das regiões que mais cresce no mundo.
O presidente brasileiro também falou sobre a necessidade de encontrar o caminho da paz mundial, aumentar da produção comercial e combater à pobreza.
Lula ainda reforçou seu apoio ao ingresso da África do Sul no G20, destacando a importância da presença sul-africana no mundo.
"Com minha vinda à África do Sul — de onde seguirei para Angola e para São Tomé e Príncipe —, pretendo inaugurar uma nova agenda de cooperação entre o Brasil e a África. Vamos retomar nossa vocação universalista e reconstruir nossos vínculos históricos com os países em desenvolvimento", afirmou Lula.
O presidente brasileiro destacou que a presença de dezenas de países do Sul Global na cúpula destaca que "o mundo é mais complexo do que a mentalidade de Guerra Fria que alguns querem restaurar".
Na linha do que afirmaram seus homólogos de bloco, Lula pontuou que "em vez de aderir à lógica da competição, que impõe alinhamentos automáticos e fomenta desconfianças, temos de fortalecer nossa colaboração".
"Um mundo com bem-estar para todos só é possível com uma ordem internacional mais inclusiva e solidária", concluiu o presidente.