"O conflito na Ucrânia entrou na fase de equilíbrio estratégico, e nenhum dos lados consegue alcançar uma quebra da linha da frente, embora há algum tempo tenham gritado alto sobre a contraofensiva ucraniana, na verdade ela produziu resultados muito limitados, eles não conseguiram sequer romper as linhas de defesa fortificadas russas e os campos minados", disse o pesquisador.
Segundo ele, "em uma situação em que a Ucrânia é incapaz de alcançar um avanço na linha da frente, os militares ucranianos podem fazer ataques em maior escala contra instalações civis russas, inclusive na retaguarda estratégica da Rússia". "Isto é feito para que a maioria dos cidadãos russos que querem ficar longe do campo de batalha se sintam ameaçados pela guerra", observou Cui.
Ao mesmo tempo, ele observou que "a ajuda dos EUA e de outros países ocidentais à Ucrânia atingiu um nível crítico, o que significa que não há muitas ferramentas em seu arsenal que ainda possam ser usadas".
"Por exemplo, quanto à assistência militar, além dos F-16, já não há mais nada que possa ser feito para ajudar, porque em armamentos, com exceção dos F-16, tanques pesados já foram entregues, o fornecimento de armas estratégicas é impossível, tal como o envio de pessoal para participar dos combates", explicou Cui.
"Quanto à prestação de assistência financeira à Ucrânia, tanto os EUA como a Europa têm sérias objeções, na verdade, seja no aspecto militar ou financeiro, a Europa e os EUA não têm muitos trunfos que possam usar para ajudar a Ucrânia", concluiu o especialista.