A descoberta foi feita no Calvert Cliffs State Park, um destino popular para caçadores de fósseis na costa oeste da baía de Chesapeake.
O crânio foi descoberto por Emily Bzdyk, uma voluntária do Museu Marinho de Calvert, que estava vasculhando a praia em busca de fósseis quando fez a descoberta notável. Acredita-se que o crânio pertença a uma espécie previamente desconhecida de cetáceos, o grupo de mamíferos que inclui baleias, golfinhos e botos.
O crânio está excepcionalmente bem preservado, com muitos dos ossos ainda intactos e em suas posições originais. Isso permitiu que os paleontólogos estudassem a criatura em detalhes e já fizessem várias descobertas importantes sobre sua anatomia e comportamento.
Acredita-se que a criatura, que foi nomeada Echovenator sandersi, tenha cerca de dois metros de comprimento e tenha vivido em águas rasas e quentes. Seu crânio é longo e estreito, com dentes afiados que lhe permitiriam fisgar peixes e outras presas pequenas.
Essa descoberta é significante porque lança uma nova luz sobre a evolução dos cetáceos, que se pensa terem surgido há cerca de 50 milhões de anos. Além disso, a descoberta de uma nova espécie desse período poderia ajudar os pesquisadores a entender melhor como essas criaturas evoluíram e se adaptaram a diferentes ambientes ao longo do tempo.