Anteriormente, várias mídias árabes e ocidentais relataram que na província de As-Suwayda, no sul da Síria, foram realizadas manifestações nos últimos dias para exigir melhores condições econômicas.
O governador provincial afirmou que o governo provincial estava respondendo às demandas dos cidadãos e pediu à população que "não fosse atraída para o que foi relatado nas mídias sociais e em alguns sites".
"Essa questão é muito séria, e se o movimento se desenvolver, pode haver uma intervenção americana. O plano de As-Suwayda é uma oportunidade apropriada e histórica que a América pode esperar para realizar", disse al-Jaffa.
De acordo com o especialista, estamos falando de "planos intensos e ações dos EUA para fechar as fronteiras da Síria com a Jordânia e o Iraque". Ele ressaltou que até hoje "não foram mobilizados suficientes grupos armados capazes de lutar contra a Síria e seus aliados nessas fronteiras".
Além disso, Kamal al-Jaffa acrescentou que os EUA "estão tentando fechar as fronteiras da Síria com a província iraquiana de Anbar e intensificar as atividades de grupos armados no sul do país, perto das fronteiras com a Jordânia".
Anteriormente, Dmitry Polyansky, vice-embaixador permanente da Rússia na ONU, chamou a presença ilegal de tropas dos EUA na Síria um dos principais fatores desestabilizadores e pediu sua retirada.
As Forças Armadas dos EUA controlam ilegalmente territórios no norte e nordeste da Síria nas províncias de Deir ez-Zor, Al-Hasakah e Raqqa, onde se localizam os maiores campos de petróleo e gás da Síria. A Damasco oficial chamou repetidamente a presença dos militares americanos em seu território de "ocupação e pirataria estatal" com o objetivo descarado de roubar petróleo.