Panorama internacional

Energia nuclear rápida e barata impulsiona ambições climáticas da China e 'afunda' EUA

A Bloomberg relatou que a rápida e barata energia nuclear da China eleva consideravelmente as ambições climáticas de Pequim.
Sputnik
Segundo a mídia, há um abismo entre o preço da energia atômica de Washington e o da China, e isso dá uma vantagem a Pequim, enquanto os norte-americanos continuando atrasados e sendo superados.
A defasagem americana é tanta que, somente em julho, os EUA conseguiram criar seu primeiro novo reator em sete anos, gastando aproximadamente US$ 40 bilhões (R$ 195 bilhões).
Enquanto isso, também em julho, a China aprovou seis novos reatores por aproximadamente US$ 17 bilhões (R$ 82 bilhões).
A diferença dos custos suportados e o avanço explicam a grande vantagem em energia atômica conquistada pelos chineses, bem como suas ambições em obter energia limpa com potenciais benefícios diplomáticos, podendo abocanhar mais um mercado e "afundar" os EUA em mais uma área, destaca a mídia.
A Bloomberg também refere que, enquanto os EUA construíram apenas três novos reatores neste milênio, a China está construindo de seis a dez por ano.
No primeiro semestre de 2023, a China registrou 109 milhões de kW em nova capacidade instalada de energia renovável, um crescimento de 98,3% em comparação ao mesmo período de 2022.
A China também está aumentando rapidamente a capacidade de gerar energia eólica e solar, o que pode impactar significativamente na redução dos efeitos do aumento das temperaturas.
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