Segundo os dados do departamento brasileiro, em julho a Rússia aumentou os embarques de níquel para o Brasil em 2,2 vezes em comparação com junho – até US$ 11,1 milhões (R$ 53,86 milhões). Este foi o nível mais alto desde maio de 2005, quando as importações russas de níquel atingiram US$ 1,15 milhão (R$ 5,58 milhões).
Em termos absolutos, as importações brasileiras de níquel russo aumentaram por um fator de 2,3 para 435,9 toneladas de níquel, a maior remessa desde julho de 2019.
A Rússia foi a principal fonte de níquel do Brasil em julho. Em segundo lugar ficou a Noruega com embarques de US$ 10,4 milhões (R$ 50,47 milhões), e em terceiro - os Estados Unidos com US$ 7,3 milhões (R$ 35,42 milhões). Na lista dos cinco maiores exportadores também entram a Alemanha com embarques de US$ 4,7 milhões (R$ 22,81 milhões) e a África do Sul com US$ 3 milhões (R$ 14,56 milhões).
Ao mesmo tempo, nos primeiros sete meses deste ano, os principais importadores de níquel deste ano para Brasil foram os Estados Unidos, com US$ 48,3 milhões (R$ 234,38 milhões) em metal, ante US$ 36,9 milhões (R$ 179,06 milhões) em 2022, e a Noruega (US$ 44,7 milhões (R$ 216,91 milhões), ante US$ 61,7 milhões (R$ 299,41 milhões) um ano antes).
A Rússia, que aumentou os embarques entre janeiro e julho em 2,5 vezes, para US$ 28,8 milhões (R$ 139,75 milhões), fecha os três primeiros colocados, embora há um ano estivesse na sexta posição da lista de maiores exportadores.