Panorama internacional

Chanceleres do BRICS propõem que Indonésia se junte ao grupo, mas país ainda avalia benefícios

A ministra das Relações Exteriores indonésia, Retno Marsudi, declarou que os chanceleres das Relações Exteriores do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) propuseram à Indonésia para se juntar à aliança, cita a agência indonésia ANTARA.
Sputnik

"Desde o início existia a ideia para expandir os membros do BRICS, e todos os ministros das Relações Exteriores do BRICS se dirigiram à Indonésia com uma proposta [...] para se juntar ao BRICS", disse Marsudi no parlamento indonésio na quinta-feira (31).

Contudo, de acordo com as palavras dela, a Indonésia ainda está conduzindo pesquisas para considerar os benefícios da adesão ao BRICS. A ministra acrescentou que seu país também não havia apresentado uma carta de "manifestação de interesse" em ingressar no BRICS.

"Pesquisas internas ainda estão sendo conduzidas para avaliar os benefícios tanto do lado político como econômico", esclareceu a diplomata. No entanto, ela disse que a Indonésia tem "boas relações com todos os países-membros do BRICS".

Na quarta-feira (30), o presidente do parlamento indonésio para os assuntos econômicos, Sayid Abdullah, apelou ao governo para acelerar a adesão da Indonésia à aliança BRICS.
De acordo com o político, a adesão da Indonésia à aliança dos países em desenvolvimento daria ao país uma série de vantagens. Em particular, a Indonésia está interessada em se juntar ao BRICS porque a aliança pode apoiar os esforços do país para desenvolver as transações em moeda local.
Reunidos na semana passada em Johanesburgo, os líderes dos países do BRICS decidiram convidar a Argentina, o Egito, o Irã, a Etiópia, os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita para se tornarem membros plenos da organização. O grupo se expandirá formalmente em 1º de janeiro de 2024.
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