Os vistos do embaixador e da sua família foram cancelados, afirmou a junta em comunicado confirmado como autêntico pelo chefe de comunicações do grupo.
Na sexta-feira (25), o grupo militar deu 48 horas para o Itté deixar o país, após o diplomata negar uma reunião com a chancelaria nigerina e também como um tipo de resposta às ações tomadas pelo governo francês que disse serem "contrárias aos interesses do Níger", conforme noticiado.
Entretanto, ainda na sexta-feira, o Ministério das Relações Exteriores da França afirmou disse que os militares não tinham autoridade para isso.
"A França tomou nota da exigência dos golpistas. Os golpistas não têm autoridade para fazer tal pedido, as autoridades legítimas eleitas do Níger são responsáveis por credenciar o embaixador", disse a chancelaria francesa.
Nesta segunda-feira (28), o presidente Emmanuel Macron, que o embaixador permaneceria no país apesar da pressão da junta e reiterou o apoio da França ao presidente deposto do Níger, Mohamed Bazoum.
O golpe de Estado no Níger foi liderado em 26 de julho pelo autodenominado Conselho Nacional de Salvaguarda da Pátria (CNSP), que anunciou a destituição do presidente e a suspensão da Constituição.