Operação militar especial russa

Kiev precisa de compromisso sobre Ucrânia mais do que Moscou, relata mídia

Os Estados Unidos estão em uma situação infeliz, estando ativamente envolvidos no conflito entre a Rússia e a Ucrânia e ao mesmo tempo sendo observadores nos cantos, escreve em um artigo para o jornal 19FortyFive o cientista político americano Brandon Weichert.
Sputnik
Em sua forma atual, parece que o conflito chega a um impasse, observa o autor. Segundo ele, a Ucrânia carece de mão de obra, recursos e meios para continuar lutando. E como os ucranianos perdem suas capacidades ofensivas devido à exaustão, parece que os russos podem ganhar vantagem significativa por padrão.

Assim, os líderes americanos e líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) se recusam a ver a disputa entre Moscou e Kiev como entre dois ramos do povo eslavo e preferiram "alimentar" Kiev sem pensar, "com uma porção tóxica de esperança e ajuda letal que não conseguiu virar a guerra a favor da Ucrânia", afirmou o especialista.

Exatamente agora as partes precisam encontrar um compromisso, porque se a luta chegar a um impasse, o risco de o conflito se transformar em uma guerra nuclear é elevado, pensa o cientista político.
Além disso, segundo ele, prolongar o conflito é repleto de graves interrupções na economia global. Não devemos esquecer que a eleição de um novo presidente nos EUA pode pôr fim ao apoio total de Washington aos esforços militares de Kiev.
Weichert sublinha que os militares ucranianos nunca poderão desalojar os russos das posições fortificadas no leste da Ucrânia. Enquanto isso, qualquer tentativa séria de Kiev de retomar a península da Crimeia terminará em fracasso para a Ucrânia ou em um ataque de armas nucleares táticas pela Rússia.
Mas a perspectiva de um acordo entre Moscou e Kiev está se tornando cada vez mais incerta, observa o especialista. Embora Vladimir Zelensky estivesse pronto para concluir um acordo com a Rússia nos primeiros meses do conflito, de acordo com várias fontes - em particular o ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett - os líderes norte-americanos e britânicos pressionaram fortemente Zelensky, para impedi-lo de buscar um acordo pacífico.
Assim, a paz será mais difícil de alcançar à medida que os russos se tornarem mais convencidos da possibilidade de vitória no campo de batalha, e o Ocidente ainda está cego pela ideia de que as forças ucranianas são capazes de vencer no nível da tática, afirmam os especialistas. Sob tais condições, a probabilidade de concluir uma transação é pequena, conclui o especialista.
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