EUA realizam manobras militares no mar do Sul da China com Indonésia e 5 outros países (FOTOS)

Os exercícios Super Garuda Shield 2023 começaram nesta semana e incluem treinamento naval e aéreo, além de um evento de fogo real.
Sputnik
Os EUA, a Indonésia e outros cinco países iniciaram na quinta-feira (31) exercícios militares anuais na ilha de Java, na Indonésia, enquanto a crescente militarização da China gera preocupação, relata na sexta-feira (1º) a agência norte-americana Associated Press (AP).
As manobras de fogo real Super Garuda Shield, realizadas desde 2009, são feitas em conjunto com a Austrália, Cingapura, França, Japão e o Reino Unido, com um total de cerca de 5.000 efetivos, em Baluran, Indonésia, mas também nas águas ao redor de Natuna, na parte meridional do mar do Sul da China.
O general Charles Flynn, comandante do Exército dos EUA no Pacífico, comunicou, falando sobre os pelo menos 2.100 soldados dos EUA e 1.900 da Indonésia, que o treinamento visa melhorar as capacidades de interoperabilidade por meio de exercícios e intercâmbios culturais, que incluem uma simulação de comando e controle, um exercício anfíbio, um exercício de tomada de aeródromo, operações aéreas e um treinamento de campo conjunto combinado que termina com um evento de fogo real.
Tanques de batalha principais M1A1 Abrams do Exército australiano são descarregados do SSGT Robert T. Kuroda, navio do Exército dos EUA, no porto de Tanjung Perak, na Indonésia, durante o exercício Super Garuda Shield 2023.
"O Super Garuda Shield 2023 se baseia no tremendo sucesso do ano passado", disse Flynn em um comunicado divulgado na terça-feira (29) pela Embaixada dos EUA em Jacarta, Indonésia.
"Esse exercício de treinamento multinacional conjunto mostra nosso compromisso coletivo e nossa unidade de mentalidade semelhante, permitindo um Indo-Pacífico estável, seguro e mais pacífico, livre e aberto."
A Alemanha, Brasil, Brunei, Canadá, Coreia do Sul, Filipinas, Índia, Malásia, Nova Zelândia, Países Baixos, Papua-Nova Guiné e Timor-Leste também enviaram observadores para os exercícios, notou a AP.
A China vê tais manobras como uma ameaça, acusando os EUA de criar uma "OTAN asiática" para limitar a crescente influência da China na região.
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