"Estamos a assistir a um golpe de Estado em curso, em que o aparelho de Justiça é utilizado para violar a própria Justiça, zombando da vontade popular expressa livremente nas urnas em 20 de agosto", sublinhou Arévalo, em conferência de imprensa.
"A CIDH observa com preocupação a decisão de suspender o registro do Semilla, que violaria um amparo provisório emitido pela Corte Constitucional e teria o objetivo de impedir a posse de membros do partido eleitos para a presidência e vice-presidência da República e outros cargos públicos. Da mesma forma, [a suspensão do registro] teria sido ordenada sem cumprir os fundamentos e o processo estabelecidos na Lei Eleitoral e dos Partidos Políticos, o que poderia restringir arbitrariamente a liberdade de associação e os direitos políticos", diz a nota.