Panorama internacional

Rússia é a grande ganhadora com os cortes da OPEP+, diz mídia

A Bloomberg destacou que a Rússia é a grande ganhadora com os cortes na produção anunciados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+).
Sputnik
De acordo com a mídia, os principais membros da OPEP+, liderados pela Arábia Saudita, restringiram a produção de petróleo nos últimos meses, para "equilibrar o mercado" e elevar os preços do produto.
Em julho, a Arábia Saudita decidiu por um corte unilateral de um milhão de barris por dia, com o corte sendo prolongado por duas vezes, podendo ser novamente estendido em um futuro próximo.
A Rússia, por sua vez, também prometeu restringir sua produção em resposta às sanções ocidentais e a tentativa da imposição de um "teto" de preços para os recursos energéticos russos.
A mídia também destacou que a restrição dos sauditas também estaria ligada à desaceleração do crescimento econômico na China, que estaria desestabilizando algumas previsões para o resto do ano.
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Por sua vez, a Bloomberg destacou que os cofres russos, por outro lado, tiveram influxos crescentes dos preços mais altos, que afetaram os valores por barril, e reduziram os descontos para seus petróleos contra as referências internacionais.
Para a Rússia, a alta dos preços mais do que compensou a baixa produção e os volumes de exportação do petróleo e gás natural do país.
Conforme a Bloomberg, os sauditas e os russos sempre tiveram abordagens diferentes, mas o presidente russo, Vladimir Putin, está trabalhando muito bem em sua parceria com a OPEP.
Além disso, os preços mais altos do petróleo podem ajudar as receitas de exportação da Rússia e forçar outros países a pagar mais caro por derivados, diante da inflação mundial alta.
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