De acordo com relatos da mídia, o impacto foi inicialmente observado pelos projetos de observação astronômica OASES e PONCOTS na ilha japonesa de Okinawa na madrugada de terça-feira (29).
Pouco tempo após o acontecimento, o projeto escreveu na rede social que se alguém estivera observando Júpiter naquele momento que verificasse os dados, e se encontrar um clarão que fizesse o favor de informar.
Algumas horas mais tarde, um relato de um aficionado do espaço chamado MASA Planetary Log respondeu com um vídeo impressionante do impacto que atingiu o hemisfério norte de Júpiter, onde se pode observar um lampejo brilhante.
O usuário da conta disse à mídia que estava filmando Júpiter no âmbito de um projeto de monitoramento contínuo de sua superfície gasosa.
"Quando acordei de manhã e abri o X [antigo Twitter], vi informações de que um clarão tinha sido observado na superfície de Júpiter. Naquela noite, quando vi o vídeo da hora correspondente, vi um lampejo", disse o usuário. "Tive muita sorte de fotografar esse fenômeno quando ele aconteceu."
Um estudo em 2013 descobriu que Júpiter é atingido por objetos entre cinco e 20 metros de diâmetro entre 12 e 60 vezes por ano, com objetos maiores de até 100 metros atingindo-o a cada poucos anos. Isso é aproximadamente 10.000 vezes mais frequente do que a Terra é atingida por tais objetos.