Panorama internacional

Itália volta a preparar terreno para deixar Nova Rota da Seda da China: 'Resultados insatisfatórios'

Segundo especialistas, é altamente improvável que Roma renove o acordo com Pequim. Se o fizer, precisar se retirar formalmente até dezembro. Não saindo, o mesmo será prorrogado por cinco anos automaticamente.
Sputnik
O comércio entre a Itália e a China não melhorou como esperado desde que Roma aderiu à Nova Rota da Seda há quatro anos, disse o ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, neste sábado (2).

"A Rota da Seda não trouxe os resultados que esperávamos. Teremos que avaliar, o Parlamento terá que decidir se renova ou não a nossa participação", afirmou o chanceler citado pela Reuters.

Sob o governo anterior, a Itália tornou-se em 2019 a primeira grande nação ocidental a aderir à iniciativa de infraestruturas da China, apesar dos protestos dos Estados Unidos à época.
Tajani disse que partiria esta tarde para uma missão diplomática de três dias em Pequim. A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, afrimou que planeja visitar a China em uma de suas próximas viagens ao exterior.
Apesar das visitas de Estado é notória o distanciamento dos italianos da renovação do pacto apesar dos esforços chineses.
No final de julho, o ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, disse que Roma tomou uma decisão "improvisada e atroz" ao ingressar no programa chinês, conforme noticiado.
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