"Não vamos vender à China os chips americanos mais sofisticados que eles desejam para a sua capacidade militar", disse Raimondo à emissora NBC News, acrescentando que os EUA pretendem ser "tão rigorosos quanto possível e tão duros quanto possível, negando à China os chips mais sofisticados".
Os EUA vão continuar a vender chips menos sofisticados à China, ainda na casa dos bilhões de dólares, disse a secretária do Comércio.
No início de agosto, a Casa Branca anunciou que o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou uma ordem executiva que autorizava a Secretária do Tesouro a regular certos investimentos dos EUA em entidades chinesas envolvidas em atividades que envolvem tecnologias sensíveis à segurança nacional em três setores: semicondutores e microeletrônica, tecnologias de informação quântica e certos sistemas de inteligência artificial.
O porta-voz da Embaixada da China em Washington, Liu Pengyu, disse à Sputnik que Pequim estava muito decepcionada com o fato de o governo Biden ter avançado com planos para implementar novas restrições ao investimento econômico dos EUA na China. De acordo com a embaixada chinesa, até agora existem mais de 70 mil empresas norte-americanas que fazem negócios na China e o volume de investimento bilateral ultrapassou os US$ 240 bilhões (cerca de R$ 1,2 trilhão).