Conforme o contrato, o Reino Unido receberá 14 helicópteros Chinook H-47 produzidos pela empresa norte-americana Boeing, com o primeiro deles previsto para ser fornecido em 2026, disse o relatório no sábado (2).
Durante discussões internas nas últimas semanas, Wallace propôs cancelar o acordo como parte do plano de seu ministério para cortar gastos, informou o jornal, citando funcionários do Reino Unido não identificados.
A mídia acrescentou que, no início de agosto, o secretário de Defesa enviou uma carta a seu homólogo norte-americano, Lloyd Austin, sugerindo que o contrato poderia ser cancelado.
Depois disso, o jornal escreve que os Estados Unidos enviaram um protesto à embaixadora britânica Karen Pierce, após o que avisaram o premiê do Reino Unido, Rishi Sunak, de que quebrar o acordo era "uma má ideia".
De acordo com a publicação, as autoridades britânicas garantiram aos colegas americanos que "o problema seria resolvido" quando Wallace deixasse o cargo.
Wallace teria tentado obter o cancelamento do contrato por estar indignado pela recusa dos EUA em apoiar sua candidatura ao cargo de secretário-geral da OTAN, disse o jornal.
O secretário de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, pediu a demissão em uma carta enviada ao primeiro-ministro, após quatro anos no cargo, nesta quinta-feira (31), demissão que foi aceite. Nesse mesmo dia à tarde, o escritório de Sunak comunicou que Grant Shapps, secretário de Estado para a Segurança Energética, foi nomeado novo secretário de Defesa.