A flexibilização das sanções "tem sido uma cenoura" apresentada no passado pelos EUA, mas que até agora resultou em poucas autorizações incluindo uma para a Chevron, que permitiu à empresa expandir as operações na Venezuela e exportar o seu petróleo para os Estados Unidos desde novembro.
"A posição da administração tem sido clara e consistente há muito tempo: estamos preparados para nos envolvermos em discussões sobre o alívio de sanções específicas em troca de medidas concretas que nos levem a eleições livres e justas", disse o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, nesta terça-feira (5) durante uma conferência de imprensa.
Sullivan ainda acrescentou que a abordagem "aplica-se tanto à Venezuela como a outros países", sem detalhar quais seriam.
Washington continua a insistir que uma maior flexibilização dependerá do progresso rumo às eleições. O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, está preparado para aliviar as sanções à Venezuela se o país tomar medidas para restaurar a democracia.
Entretanto, há quem aponte que o interesse estadunidense acontece pela escassez de oferta de petróleo mercado após a Rússia ser sancionada por Washington e seus aliados, fazendo com que outras rotas fossem reativadas, como a Venezuelana, mesmo que não alinhassem com o "discurso democrático dos EUA".