Falando sobre condição de anonimato, as autoridades recusaram-se a dizer quantos funcionários partiriam e quantos seriam reposicionados no Níger, da Base Aérea 101 em Niamey, a capital, para a Base Aérea 201 na cidade de Agadez, relata a mídia.
"Esta consolidação representa um planejamento militar prudente para assegurar os ativos dos EUA e, ao mesmo tempo, continuar a enfrentar a ameaça do extremismo violento na região. Isto não altera a nossa postura geral da força no Níger e continuamos a rever todas as opções à medida que avaliamos o caminho a seguir", disse uma das fontes.
A autoridade também acrescentou que "a movimentação de ativos norte-americanos foi coordenada e aprovada pelas autoridades competentes".
Antes deste movimento, havia 1.100 soldados no país da África Ocidental. Ao longo da última década, as tropas estadunidenses treinaram as forças do Níger com missões de drones no combate ao terrorismo.
A base de drones conhecida como Base Aérea 201 foi construída perto de Agadez, no centro do Níger, a um custo de mais de US$ 100 milhões (R$ 497 milhões). Desde 2018, tem sido usado para atingir o Daesh e afiliados da Al Qaeda (ambas organizações terroristas proibidas na Rússia e em diversos países), no Sahel.
A França, antiga potência colonial do Níger, também tem tropas no país. Mas até agora, Paris rejeitou os apelos da junta militar que tomou o poder no país para retirarem os seus 1.500 soldados.