"Penso que eles reconheceram isso [o fracasso da contraofensiva], inclusive na Casa Branca. Eles não podem fechar os olhos para isso. A questão é se eles aceitam esse fato, se eles são capazes de sobreviver e lidar com isso. Não tenho certeza", disse o militar britânico.
De acordo com o especialista, os Estados Unidos podem considerar que a melhor decisão nessa situação é continuar a escalada, que, por sua vez, não leva a nada. É com esse propósito, diz Crooke, que Washington permite que Kiev ataque o território da Rússia com drones.
"Não funciona no sentido de que os russos não têm medo, mas endurecem. Mas há um limite para tudo, e um dia as coisas podem dar errado, e então as coisas vão piorar. Então eu acho que eles [os EUA] simplesmente não conseguem sobreviver", concluiu o especialista.
Kiev lançou uma contraofensiva em 4 de junho nas regiões a sul de Donetsk, Artyomovsk e Zaporozhie, lançando na batalha brigadas treinadas pela Aliança Atlântica e armadas com equipamentos estrangeiros. Como o presidente da Rússia, Vladimir Putin observou, o inimigo não conseguiu obter qualquer sucesso e os patrocinadores ocidentais estão claramente desapontados com esses resultados.
De acordo com os dados do Ministério da Defesa da Rússia, desde o início da operação militar especial foram destruídos 467 aviões da Ucrânia, 248 helicópteros, 6.426 drones, 435 sistemas de defesa antiaérea, 11.696 tanques e outros veículos blindados de combate, 1.148 lançadores múltiplos de foguetes, 6.253 peças de artilharia de campanha e morteiros e 12.749 veículos militares especiais.