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Recusa do gás russo nunca trouxe segurança energética à Europa, relata mídia

Apesar dos esforços para diversificar o fornecimento de gás, a segurança energética a longo prazo dos países europeus ainda não está assegurada, escreve a emissora CNN com referência às opiniões de analistas e funcionários.
Sputnik
A Europa "escapou da bala de gás de Putin", mas ainda tem sede de energia barata: apesar desses esforços, funcionários e analistas temem que, por mais impressionantes que esses avanços tenham sido, a energia da Europa esteja longe de ser segura a longo prazo.
A preocupação mais imediata é que a Europa no seu conjunto esteja a assistir a uma diversificação das importações de gás, grande parte das quais está atualmente em reserva – gás natural liquefeito (GNL).

"O GNL é uma solução tão óbvia que se tornou a prioridade, mas como o GNL também é tão flexível e negociável, é um pouco mais difícil rastrear a proveniência", aponta Milan Elkerbout, pesquisador do Centro de Estudos Políticos Europeus.

Enfatizando, o pesquisador observa que, embora a União Europeia diga que a maior parte do seu GNL é comprado nos EUA, Catar e Nigéria, é frequentemente vendido em bolsas onde os contratos são para volumes sem qualquer referência à origem. Isso significa que indiretamente parte do GNL pode vir da Rússia e ainda assim contribuir para as receitas dela.
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