O aglomerado de galáxias recém-encontrado foi denominado Ho'oleilana, um nome havaiano inspirado no canto Kumulipo que fala da criação de estruturas no Universo.
Suas características sugerem que tenha uma oscilação acústica bárion (BAO, na sigla em inglês), ou seja, uma onda acústica fossilizada que se propagou através do Universo primitivo antes de congelar no local.
Como é possível observar na imagem, a bolha é vista como um anel, com cerca de bilhões de anos-luz de diâmetro, onde as galáxias surgem agrupadas de forma mais densa, com um aglomerado compacto de galáxias no centro.
Durante os primeiros 400 mil anos, o Universo era um caldeirão de plasma quente, similar à parte interna do Sol, com o plasma e elétrons sendo separados do núcleo atômico.
Um agradecimento especial aos artistas digitais da Frédéric Durillon por esta bela vista de Ho'oleilana.
A luta entre a atração interna da gravidade e a pressão externa da radiação produziu ondas esféricas que viajaram pelo plasma.
A ondulação externa das ondas acústicas parou e congelou-se como regiões de maior densidade na matéria que estava se formando, com um raio de aproximadamente 150 megaparsecs, ou cerca de 490 milhões de anos-luz.
Com a construção de um mapa foi possível ver como a estrutura de Ho’oleilana é composta por elementos que foram identificados no passado como sendo eles próprios algumas das maiores estruturas do Universo.
A descoberta sugere que o Universo pode estar se expandindo mais rapidamente do que pensávamos.