Panorama internacional

China recruta talento militar dos EUA e da OTAN para autoreforço, diz mídia norte-americana

Indivíduos alinhados com Pequim estão tentando reforçar as capacidades militares da China "visando e recrutando talentos militares treinados nos EUA e na OTAN", segundo o The Washington Post.
Sputnik
A China está "mirando e recrutando" o pessoal atual e antigo do serviço militar do país norte-americano a fim de promover suas próprias capacidades militares, advertiu o general Charles Brown Jr., chefe do Estado-Maior da Força Aérea dos EUA, relatou na sexta-feira (8) o jornal norte-americano The Washington Post (WP).
No memorando, que foi distribuído na sexta-feira (8) ao pessoal da Força Aérea, Brown disse que os militares chineses estavam "visando e recrutando talentos militares treinados nos EUA e na OTAN em todas as especialidades e áreas de carreira".
"Muitos dos que aceitam contratos com essas empresas estrangeiras estão corroendo nossa segurança nacional, colocando em risco a segurança de seus próprios companheiros de serviço e do país", alertou ele.
Essas empresas contratam pessoal de serviço americano para ensinar capacidades militares avançadas, escreve o WP, que citou autoridades não identificadas. As entidades são contratadas pelo governo chinês e são de propriedade privada ou apoiadas por Pequim, segundo a mídia.
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Os militares chineses também visam americanos por meio de anúncios de emprego ou abordando-os diretamente em eventos do setor de defesa, segundo um agente especial do Escritório de Investigações Especiais da Força Aérea dos EUA.
O agente disse que os pilotos são visados frequentemente, incluindo aqueles com conhecimento especializado da Força Aérea, como mantenedores de equipamentos aeroespaciais terrestres e oficiais de sinais de pouso.
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