Panorama internacional

China toma medidas e yuan recupera-se de sua maior queda em 16 anos

Washington só intensificou sua guerra comercial e de sanções contra Pequim desde que Joe Biden se tornou presidente dos Estados Unidos. Mas a China está cada vez mais liquidando pagamentos com seus parceiros comerciais em sua própria moeda, desvalorizando o outrora poderoso dólar.
Sputnik
O yuan recuperou-se do seu ponto mais fraco desde 2007 após a intervenção do Banco Popular chinês, o banco central do país.
A moeda chinesa caiu para 7,26 em relação ao dólar na semana passada, mas atingiu uma alta de cerca de 7,35 na sexta-feira (8) e se recuperou um pouco para 7,32 na segunda-feira (11). Os bancos estatais estariam vendendo dólares ativamente, conforme relatado por comerciantes anônimos.
A intervenção do Banco Popular da China "ressalta o compromisso dos legisladores em conter a pressão de depreciação do yuan", afirmou o estrategista cambial em Cingapura, Christopher Wong.
No entanto, permanece incerto se isto marca uma verdadeira virada ou resulta de medidas de apoio econômico, de acordo com Christopher Wong.
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No fim de semana, foi noticiado que a China e a Rússia estão se movendo em direção à desdolarização, com 80% dos acordos comerciais bilaterais feitos agora em suas próprias moedas nacionais.
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