Os microrrobôs TACSI (Imagem de Sinais de Células Termicamente Ativadas, por sua sigla em inglês) são redondos, têm metade da espessura de um fio de cabelo humano, contêm nanobastões de ouro e corante fluorescente, e são cercados por um biomaterial obtido de algas. Prevê-se que esses robôs guiados por laser poderão se mover entre as células, estimulando-as por meio de mudanças de temperatura, segundo a revista Advanced Healthcare Materials.
A produção de microrrobôs é baseada em "chips microfluídicos". O biomaterial é injetado através de um canal localizado no lado esquerdo do chip. Um óleo com componentes específicos é então adicionado de cima e de baixo através de canais de 15 a 60 micrômetros (µm). Os robôs finalizados surgem à direita.
No caso do microrrobô TACSI, são adicionados tais componentes como o corante fluorescente rodamina B que perde intensidade de cor com o aumento da temperatura, e nanobastões de ouro de 25 a 90 nanômetros (nm) que podem ser aquecidos rapidamente a 60 °C quando bombardeados com luz laser. Os robôs são acionados a uma velocidade máxima de 65 µm por segundo.
Nos experimentos, os microrrobôs foram direcionados para as células renais por meio do aquecimento com um laser infravermelho. Descobriu-se que os canais iônicos das células se abriam em determinadas temperaturas, por exemplo, para permitir a entrada de cálcio na célula. A estimulação térmica poderia ser usada no tratamento de feridas ou na luta contra as células cancerosas, que morrem em altas temperaturas.