"Utilizamos um regulamento disciplinar baseado em códigos de 1777, do Conde de Lippe, que foi contratado pelo Marquês de Pombal para uma reforma das Forças Armadas de Portugal. Depois, ele foi enviado ao Brasil. Esse regulamento militar disciplinar vigorou até 1910. Na altura da Revolta da Chibata, houve mudança, porque era rígido demais. Mesmo assim continuou existindo punições físicas, que só em 1930 foram superadas. Na Academia Militar das Agulhas Negras, por exemplo, há punições muito graves para quem não cortar o cabelo e a barba, que se repetidas podem levar ao desligamento. A cola nas provas é desligamento automático. No caso das pensões, as Forças seguem estritamente o que estabelece a lei. Acredito na necessidade de mudanças e atualizações", disse o historiador ouvido pela mídia.