O número resulta da resposta da OMB ao pedido enviado em janeiro por um grupo de senadores republicanos, que exigiu um relatório "completo e transversal" sobre a assistência prestada a Kiev.
A planilha fornecida pelo escritório mostra que a Casa Branca alocou US$ 101,198 bilhões (R$ 500,68 bilhões) em assistência militar, econômica e humanitária. Além disso, o governo americano teria planos de gastar US$ 9,769 bilhões (R$ 48,33 bilhões) adicionais.
O documento discrimina as despesas do Departamento de Defesa, a Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia, o Departamento de Estado e outras agências federais que prestam ajuda ao país eslavo. A cifra não inclui US$ 24 bilhões (R$ 118,74 bilhões) em ajuda que o presidente Joe Biden solicitou ao Congresso no mês passado.
"Devemos parar de investir dinheiro no poço ucraniano", disse o senador republicano James David Vance em reação à tardia resposta da Casa Branca.
Vance e mais de 30 republicanos do Senado, que solicitaram a informação sobre as despesas com a Ucrânia, tinham fixado 7 de fevereiro como data limite para a resposta.
Por sua vez, a diretora da OMB, Shalanda Young, defendeu as despesas em uma carta enviada aos legisladores.
"Este apoio tem sido fundamental para o sucesso da Ucrânia no campo de batalha, bem como para a capacidade de seu povo resistir a condições difíceis", disse.
Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, Washington liderou uma campanha internacional de sanções contra a Rússia em retaliação pela sua operação militar especial. Até 31 de maio, a ajuda total do Ocidente a Kiev ascendia cerca de US$ 177 bilhões (R$ 875,71 bilhões), segundo uma estimativa do Instituto Kiel para a Economia Mundial.