Assim, de acordo com Zakharova, a Rússia realizará diligências junto do Reino Unido através de canais diplomáticos em conexão com a informação de que o Reino Unido participou na preparação de grupos de
sabotagem ucranianos que planejaram ataques ao território da Rússia.
Ela relembrou que o acordo de grãos, foi suspenso há quase exatamente um ano precisamente por causa da sabotagem e dos ataques terroristas que foram realizados contra navios russos com a participação do Reino Unido.
Falando sobre a guerra híbrida, a representante oficial do MRE russo sublinhou que esse é o caminho principal da
política do Ocidente, o caminho da destruição total.
Ela também observou que eles (aliados da Ucrânia) vão ter o que merecem, também, e porque "este monstro que eles criaram e nutriram já está começando a mostrar-lhes os dentes, ele está começando a chantageá-los. E as declarações de Zelensky, citadas pelo [jornal] The Economist, testemunham isso".
Anteriormente, Zelensky, em uma entrevista ao The Economist,
declarou que a redução da ajuda do Ocidente poderia causar
uma reação imprevisível dos refugiados ucranianos na Europa.Mas, segundo ela, o que é pior nessa situação é que agora os refugiados ucranianos ainda terão armas, que foram
fornecidas por países ocidentais, principalmente da União Europeia, em violação de suas próprias obrigações de exportação sobre a movimentação de armas.
Referindo-se à possibilidade de revogar o decreto de Zelensky que
proíbe negociações entre a Rússia e a Ucrânia, a representante oficial do MRE russo afirmou que
eles inventarão tais frases casuísticas para dar a aparência de um desejo de paz no contexto da falta de passos práticos nessa direção.
Além disso, durante a entrevista Maria Zakharova comentou a situação sobre os jornalistas russos, incluindo jornalistas da Sputnik, que não foram autorizados na Índia a assistir à coletiva de imprensa do presidente francês Emmanuel Macron durante
a cúpula do G20.
O Ministério das Relações Exteriores francês deveria ter mostrado sabedoria e se desculpado pela não admissão de jornalistas, incluindo da Sputnik, à coletiva de imprensa de Macron na Índia, recusar-se a fazê-lo é uma evidência de racismo, concluiu Zakharova.