Operação militar especial russa

Rússia não tem outra saída a não ser vencer a Ucrânia, diz MD russo

Nesta quarta-feira (13), o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, declarou que a Rússia não tem outra saída a não ser vencer a Ucrânia.
Sputnik
"Nós não temos outras opções", afirmou Shoigu, destacando que a única opção é vencer a Ucrânia.
De acordo com Shoigu, os militares russos na zona da operação especial seguem mantendo uma defesa ativa, sendo a principal tarefa exterminar os equipamentos do inimigo.
"As tropas estão comprometidas em manter uma defesa ativa nas direções necessárias, em alguns lugares é mais difícil, em outros é mais fácil, mas posso assegurar que eles agem com confiança, os comandantes agem com confiança, e nós estamos defendendo com segurança o que temos hoje, aquilo que hoje precisamos defender. Lá, onde as forças ucranianas estão tentando avançar. Mas a principal tarefa é aniquilar os equipamentos", afirmou.
Shoigu enfatizou que as tropas russas continuam aniquilando os equipamentos inimigos durante a contraofensiva.
"Continuamos aniquilando todos os equipamentos, estamos aniquilando [...] todos os que continuam a contraofensiva já há vários meses. Nós sobrevivemos, já passamos as campanhas da primavera, do verão [das forças ucranianas], e agora já começou a campanha de outono. Mas, de fato, ela já está em andamento", destacou.
As Forças Armadas da Rússia prosseguem a operação militar especial na Ucrânia, anunciada pelo presidente russo Vladimir Putin em 24 de fevereiro de 2022. Segundo o chefe de Estado da Rússia, entre os objetivos principais da operação lançada estão a "desmilitarização e desnazificação" do país vizinho.
Após mais de um ano de confrontos, o Exército russo, junto com as forças das repúblicas de Donetsk e Lugansk, libertou completamente a República Popular de Lugansk e uma parte da república de Donetsk, bem como toda a região de Kherson, áreas de Zaporozhie junto do mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia. Em 5 de outubro, em resultado de referendos nas regiões, as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e regiões de Kherson e Zaporozhie integraram oficialmente à Federação da Rússia.
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