De acordo com o especialista, a queda das reservas de petróleo ressalta os riscos crescentes para a segurança energética dos Estados Unidos.
As baixas reservas internas de combustível podem aumentar a dependência dos EUA das importações, tornando-os potencialmente mais vulneráveis às interrupções do fornecimento e à volatilidade dos preços no mercado mundial de petróleo, observa a publicação.
Além disso, destaca-se que o preço do Brent cresceu quase 30% desde o final de maio em meio a restrições adicionais à produção de petróleo na Arábia Saudita e na Rússia. Ambos os países anunciaram recentemente que estão estendendo o corte até o final do ano.
No último ano e meio, o governo dos EUA usou sua Reserva Estratégica de Petróleo como o maior amortecedor contra a volatilidade nos preços mundiais da energia. No ano passado, vendeu 180 milhões de barris dessas reservas para se defender contra os altos preços do petróleo e reduzir a inflação recorde.
A administração Biden, por sua vez, prometeu reabastecer as reservas de combustível, mas até agora menos da metade dos barris ficaram em reserva dos níveis recordes alcançados em 2010.
À medida que os preços do petróleo sobem, enfatiza-se que a situação só poderia exacerbar as pressões inflacionárias no país, potencialmente forçando o Federal Reserve a manter as taxas de juros altas por mais tempo.