O Pentágono está avaliando as táticas de guerra eletrônica utilizadas pela Rússia e pela Ucrânia durante a operação especial para se preparar para futuros confrontos diretos, revelou o comandante dos EUA, Josh Kozlov.
O comandante teria dado a declaração durante a Conferência Aérea, Espacial e Cibernética em Maryland por um meio de comunicação dos EUA com foco militar.
O líder da 350ª Ala de Guerra de Espectro do Exército dos EUA, que foi criada há dois anos para alcançar os militares dos EUA com os seus rivais na guerra eletrônica, afirmou que ambos os lados do conflito na Ucrânia demonstraram capacidades impressionantes no campo de batalha.
"A agilidade demonstrada por ambas as partes, na forma como executam operações nesta área, é impressionante [...]. Ambos os lados estão fazendo o jogo de gato e rato, muito bem", afirmou o comandante.
"Futuramente, se enfrentarmos um inimigo, ser ágil e rápido é a chave para o sucesso no espectro", destacou.
As táticas russas de guerra eletrônica impediram que os drones atacassem dentro da Rússia, afetaram os sistemas de mira ocidentais e interromperam as comunicações entre as forças ucranianas.
A liderança ucraniana tentou convencer os países ocidentais a fornecerem mais armas, ressaltando que o país pode operar como um campo de testes de armas.
Em junho, o então ministro da Defesa ucraniano, Aleksei Reznikov, afirmou que "para a indústria militar do mundo, não há um campo de teste melhor" do que a Ucrânia.
Apesar dos testes, as armas ocidentais estão falhando no campo de batalha, com a contraofensiva ucraniana resultando na perda de 71 mil soldados ucranianos, entre mortos e feridos, bem como na perda de 18 mil blindados e 543 tanques, conforme o presidente russo Vladimir Putin.