Assim, enquanto o Reino Unido e os países do Leste Europeu apoiam a inclusão da Ucrânia na aliança, o resto dos países continua a hesitar. Os britânicos pediram aos países hesitantes "para pelo menos transmitir algum endosso verbal para a adesão da Ucrânia".
Mencionando o Artigo 5 da Carta da OTAN, o portal indica que "é bem provável que depois do conflito entre a Ucrânia e a Rússia haja problemas de fronteira não resolvidos", e "se a situação na fronteira piorar" e a Ucrânia for um membro de pleno direito da organização, Washington terá que intervir, por exemplo, "para implantar [na Ucrânia] forças militares ou mesmo armas nucleares".
E embora os países ocidentais sejam economicamente e demograficamente superiores à Rússia, eles têm muito a fazer para alcançar a paridade, porque "não investiram muito no poderio militar convencional desde o fim da Guerra Fria".
Assim, se a Ucrânia for membro da OTAN, "o fardo de fornecer recursos para defender a Ucrânia no caso de uma guerra convencional ou nuclear recairá principalmente sobre Washington".
O Geopolitical Monitor enfatiza que "a Rússia mostrou que está pronta para lutar", e "a proposta da Ucrânia para se juntar à OTAN provavelmente dará à Rússia uma razão para continuar o conflito".