O líder da junta do Mali, Assimi Goita, afirmou que o objetivo da aliança é "estabelecer um quadro de defesa coletiva e assistência mútua".
"Qualquer ataque à soberania e integridade territorial de uma ou mais partes contratadas será considerado uma agressão contra as outras partes", diz a carta do pacto, relata a Reuters.
Os três países lutam para conter os insurgentes islâmicos ligados à Al-Qaeda e ao Daesh (ambas organizações terroristas proibidas na Rússia e em diversos países), e também viram as suas relações com vizinhos e parceiros internacionais tensas pela chegada de juntas militares ao poder.
O último golpe no Níger criou uma nova divisão entre os três e os países do bloco regional, a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) já ameaçou usar a força para restaurar o regime constitucional no país. O Mali e o Burkina Faso prometeram ajudar o Níger se este for atacado.