Entretanto, no Brasil um grupo liderado pelo senador Sergio Moro (União-PR) deve procurar, nos próximos dias, o presidente do Senado para solicitar a criação de uma comissão com o objetivo de acompanhar as eleições no país vizinho, relata a revista Veja.
"Lula tem proximidade com Maduro e poderia usar isso para gestionar a liberdade na Venezuela com mais facilidade do que Bolsonaro, que era contrário à ditadura do país", disse o senador Sergio Moro, segundo a mídia.
O ex-ministro da Justiça ainda afirmou, em um texto publicado por ele hoje (18) sobre as eleições no país vizinho, que "a posição do atual governo brasileiro em relação à Venezuela tem sido vergonhosa, com Lula adulando o tirano de Caracas".
Os venezuelanos também vão às urnas em 22 de outubro para escolher o candidato que concorrerá contra o atual presidente, Nicolás Maduro.
Em agosto, Maduro insinuou a possibilidade de antecipar as eleições presidenciais de 2024 para este ano, enquanto a oposição enfrenta dificuldades para realizar uma primária e escolher um candidato para enfrentá-lo, segundo o UOL.
Líderes como a ex-deputada María Corina Machado e o duas vezes candidato presidencial Henrique Capriles, ambos inscritos e um dos principais nomes, estão inelegíveis para cargos públicos.