"Estamos trabalhando na parte inicial da rampa neste ano e, em seguida, continuaremos a aumentar isso até quatro entregas por mês até o final de 2025", disse O.J. Sanchez, vice-presidente dos programas F-16 e F-22 da empresa.
Assim, de acordo com ele, a Lockheed espera entregar entre seis e oito novos F-16 este ano para vários clientes. Em seguida, "a cada ano haverá uma etapa subsequente" até que a empresa atinja uma cadência de 48 por ano.
Pela administração Biden foi informado um atraso de US$ 19 bilhões (R$ 92,47 bilhões) em vendas militares estrangeiras (FMS, na sigla em inglês) para Taiwan, e por isso os EUA estão procurando maneiras de acelerar as entregas.
Enquanto Taiwan espera por seus novos caças, a Lockheed está atualizando a frota atual do país insular de 139 F-16. A empresa terminará o trabalho "nos próximos meses, entrando no próximo ano", disse Sanchez.
Ao mesmo tempo, Lockheed também está expandindo a infraestrutura do F-16 na Europa. A empresa anunciou em agosto que abrirá um Centro de Treinamento Europeu de F-16 na Romênia, que já tem 17 caças F-16 e comprou outros 32 aviões usados da Noruega.
Esse centro, segundo se observa, seria uma boa base para treinar pilotos ucranianos, mas Sanchez não disse quando o centro de treinamento europeu será aberto.
Por sua vez, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em entrevista a um canal de notícias norte-americano, disse que os Estados Unidos vão entregar caças F-16 à Ucrânia, mas devem levar "vários meses" já que o processo também envolve treinamento e manutenção.