Em comunicado divulgado na noite desta quarta-feira (20, quinta-feira, 21, na Ucrânia), as Forças Armadas da Ucrânia informaram que as declarações não foram aprovadas pelo comando das organizações.
A decisão pelo afastamento somente ocorre após a repercussão negativa do caso.
As ameaças vieram depois de tentativas de assassinato do jornalista russo Vladimir Solovyov, diretor do Sindicato de Jornalistas da Rússia, e da editora-chefe da Sputnik, Margarita Simonyan.
Em vídeo, Ashton-Cirillo chamou os profissionais da imprensa russa de "propagandistas criminosos" e disse que pagariam pelos seus crimes.
A declaração foi repudiada por organizações em defesa do jornalismo. Em entrevista à Sputnik Brasil, a presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Samira de Castro, qualificou as declarações de Cirillo como lamentáveis.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) disse que as falas merecem repúdio veemente.
A Federação Latino-Americana de Jornalistas afirmou que a postura da porta-voz tem viés neonazista.