"Não, não apoiamos isto, e tenho dito repetidamente aos meus parceiros ucranianos nas negociações. Penso que isto é importante para a discussão na Alemanha: nem tudo o que a Ucrânia oferece ao nosso governo é apoiado por nós", disse Baerbock em uma entrevista dada à mídia alemã ARD.
Ela alegou que é preciso defender a Carta da ONU e pensar em maneiras de modernizar a organização.
Zelensky, em seu discurso no Conselho de Segurança da ONU, criticou a ineficiência da organização, e isto alegadamente se deve ao poder de veto que a Rússia dispõe. Ele argumentou que a Federação da Rússia supostamente ocupa ilegalmente um assento no Conselho de Segurança por uma manipulação após o colapso da URSS. Ele propôs reformar a ONU, em particular o mecanismo de uso do veto. Segundo ele, a Assembleia Geral da ONU deveria ter o direito de anular um veto obtendo dois terços dos votos.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, apontou que cabe à Assembleia Geral da ONU considerar as razões para a não implementação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU anteriormente adotadas, ao invés de ponderar casos de uso do veto sob pressão dos países ocidentais.