Panorama internacional

Lavrov e AIEA advertem contra o perigo do urânio empobrecido recebido por Kiev

O ministro das Relações Exteriores da Rússia e o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica falaram negativamente sobre o urânio empobrecido e sobre a situação em torno da usina nuclear de Zaporozhie.
Sputnik
Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, e Rafael Grossi, diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), alertaram em uma reunião em Nova York, EUA, sobre o impacto das munições de urânio empobrecido entregues à Ucrânia pelos países da OTAN.
"O efeito prejudicial duradouro do uso de munições de urânio empobrecido entregues ao regime ucraniano pelo Ocidente coletivo também foi destacado", apontou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
De acordo com a chancelaria, Lavrov e Grossi também discutiram a segurança da usina nuclear russa de Zaporozhie em meio aos ataques ucranianos.
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"Foi confirmada a intenção da Rússia de continuar a cooperação com a AIEA para eliminar as ameaças criadas pelo regime ucraniano à operação normal da usina nuclear", disse o Ministério das Relações Exteriores.
Com seis reatores de água pressurizada VVER-1000 e uma capacidade total de 6.000 megawatts, a usina de Zaporozhie é a maior da Europa. Os reatores da usina nuclear estão desligados para minimizar o risco de ataques constantes da Ucrânia.
Em 25 de abril, o Reino Unido admitiu que havia fornecido munições de urânio empobrecido a Kiev. Além disso, Joe Biden, presidente dos EUA, anunciou na semana anterior que enviaria projéteis de urânio empobrecido para Zelensky como parte de uma rodada de ajuda militar de US$ 175 milhões (R$ 870,7 milhões).
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